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A Comunidade Intermunicipal do Oeste, que detém a maior contratualização de fundos europeus da região Centro, ultrapassando os 61 milhões de euros, conta ter aprovadas até ao final do ano 50% das candidaturas ao quadro comunitário 2020.
Com um total de 61.924.439,96 euros de fundos contratualizados, "o valor mais elevado de todas as comunidades intermunicipais da região Centro", a OesteCim "é das que tem melhor taxa de execução", divulgou hoje o presidente do conselho intermunicipal, Pedro Folgado.
Num balanço apresentado hoje à comunicação social, sobre o ponto de situação das candidaturas ao quadro comunitário Centro 2020, o também presidente da Câmara de Alenquer precisou que, no âmbito do Pacto Para o Desenvolvimento e Coesão Territorial da OesteCim, estão previstas "51 candidaturas" a verbas do Fundo de Coesão e do FEDER -- Fundo de Desenvolvimento Regional.
Destas, "26 já foram submetidas, tendo 20 sido aprovadas e estando seis em análise", o que leva Pedro Folgado a prever que, até ao final do ano, haja "uma taxa de aprovação de 50%".
A área da educação é aquela que tem mais candidaturas aprovadas (11 de um total de 13 submetidas), seguida da área da saúde, com cinco das seis candidaturas submetidas já aprovadas, e do património natural e cultural, com cinco candidaturas submetidas e três aprovadas.
Destas, a comunidade tem em execução projetos na área da educação (Estudo das necessidades de Qualificações Intermédias, incidindo quer na oferta de escolas profissionais quer na formação profissional), da saúde (a implementação de uma rede para a inovação social), do empreendedorismo e emprego e da economia.
Neste último setor, o destaque foi para a central de compras criada em 2011 e que concentra atualmente 85% do volume de adjudicações dos 12 municípios que integram a OesteCim: Alcobaça, Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Óbidos, Nazaré, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.
"As adjudicações ao abrigo dos Acordo Quadro [que estabelecem o preço máximo a que as empresas podem fornecer os bens ou serviços aos municípios] já ultrapassam os 24 milhões de euros", revelou o secretário executivo da OesteCim, André Macedo.
A poupança gerada "com a redução de preço conseguida através da nossa negociação atingiu cerca de 1,8 milhões de euros", acrescentou o mesmo responsável.
A comunidade, que tem já concluídos projetos na área da saúde e da mobilidade elétrica, prevê arrancar ainda este ano com um novo projeto-piloto na área dos postos de carregamento para veículos elétricos de cinco lugares e tem em preparação o lançamento de concurso para a concessão dos transportes públicos na região, setor em que "a OesteCim é pioneira no país", adiantou ainda Pedro Folgado.
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